Brasil entre os mais afetados por malware nas Américas: entenda os riscos e como se proteger

Novo levantamento mostra que o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking de infecções por malware nas Américas. O dado acende um alerta para empresas e usuários sobre a urgência de investir em cibersegurança e educação digital.

De acordo com o recém-divulgado relatório da SonicWall sobre ameaças cibernéticas, o Brasil ocupa a quarta posição entre os países mais afetados por malware nas Américas. Em 2024, foram detectadas mais de 32 milhões de tentativas de infecção por malware em território nacional, o que representa uma ameaça constante para empresas, instituições públicas e cidadãos comuns. O país ficou atrás apenas dos Estados Unidos, Canadá e México, que lideram o ranking de infecções por programas maliciosos na região.

A crescente incidência de malware no Brasil reforça uma tendência alarmante: a digitalização acelerada, muitas vezes sem os devidos investimentos em segurança cibernética, está criando um ambiente vulnerável e propício para ações criminosas online.

O que é malware e por que ele é tão perigoso

Malware é a abreviação de “software malicioso” e engloba uma variedade de programas desenvolvidos com o objetivo de prejudicar ou explorar dispositivos, redes ou sistemas. Entre os tipos mais comuns estão os vírus, worms, trojans, ransomwares e spywares. No contexto empresarial, o malware pode comprometer dados sensíveis, interromper operações e gerar prejuízos financeiros significativos.

Esses softwares maliciosos são frequentemente disseminados por meio de e-mails falsos (phishing), links fraudulentos, sites infectados, ou ainda através de dispositivos externos contaminados, como pen drives. Com o crescimento da inteligência artificial, os cibercriminosos têm criado malwares mais sofisticados, capazes de se disfarçar e driblar até mesmo soluções básicas de segurança.


Empresas brasileiras são alvos frequentes

No ambiente corporativo, as consequências da infecção por malware podem ser devastadoras. Além da paralisação de atividades, muitas organizações sofrem com roubo de propriedade intelectual, sequestro de dados (ransomware) e danos à reputação. O relatório destaca que pequenas e médias empresas brasileiras, por não investirem o suficiente em proteção digital, são alvos fáceis para os atacantes.

Além disso, falhas humanas continuam sendo a principal porta de entrada para essas ameaças, uma vez que muitos colaboradores não possuem conhecimento básico sobre cibersegurança e acabam clicando em links maliciosos ou utilizando senhas fracas e repetidas.


A importância de investir em segurança digital e educação cibernética

Diante desse cenário, é fundamental que empresas e indivíduos adotem medidas proativas para se protegerem contra ataques digitais. Isso inclui:

  • Adoção de softwares antivírus e firewalls atualizados;
  • Implementação de autenticação em dois fatores (2FA);
  • Monitoramento contínuo de redes e sistemas;
  • Treinamentos frequentes de conscientização para colaboradores;
  • Criação de políticas internas de segurança da informação.

Além disso, a educação cibernética deve ser prioridade. Entender como funcionam os golpes, conhecer os sinais de um e-mail fraudulento, saber como criar senhas seguras e manter os dispositivos atualizados são práticas essenciais para mitigar os riscos.


Brasil precisa reagir para sair do topo do ranking

A posição do Brasil entre os países mais afetados por malware nas Américas é um reflexo direto da negligência com segurança digital. Com a digitalização de serviços bancários, governamentais e empresariais, o país se torna cada vez mais um alvo atrativo para hackers, e a resposta a essa ameaça deve ser à altura.

É essencial que a sociedade brasileira compreenda a gravidade do problema e comece a tratar a segurança cibernética com a mesma seriedade que trata outras formas de proteção. Isso inclui não apenas o investimento em tecnologia, mas também em conhecimento, capacitação e cultura de prevenção.

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