Durante o exercício militar Swift Response 2024, realizado na Suécia, as Forças de Operações Especiais (SOF) dos Estados Unidos utilizaram tecnologias cibernéticas disruptivas para aprimorar suas capacidades no campo de batalha digital. As equipes do Destacamento Operacional Alpha (ODA), tradicionalmente treinadas para operações em ar, terra e mar, agora também estão atuando no ciberespaço, uma dimensão cada vez mais crucial nas missões militares modernas.

Um dos destaques do treinamento foi a invasão remota de redes Wi-Fi de um prédio-alvo, permitindo que os soldados acessassem sistemas de segurança, como câmeras e fechaduras eletrônicas. Com esse controle, uma equipe de infiltração conseguiu acessar o local sem ser detectada, após realizar um salto de paraquedas e percorrer sete milhas até o destino.

Segundo os membros do ODA, essa capacidade cibernética amplia as opções de coleta de informações estratégicas, aumentando a eficiência e o sigilo nas operações. O exercício sublinhou a importância da integração entre operações físicas e digitais, o que dá às forças especiais uma vantagem tática em relação ao uso convencional de tecnologias comerciais.

Além disso, o Swift Response reforçou a relevância contínua das “verdades” das SOF, estabelecidas em 1991, que priorizam as habilidades humanas sobre o hardware, mas reconhecem que o avanço tecnológico é fundamental para melhorar as capacidades operacionais. Esses treinamentos garantem que as forças estejam prontas para responder a emergências e ameaças globais.

Por fim, os oficiais ressaltaram que as ferramentas cibernéticas estão em constante evolução, tornando o treinamento contínuo essencial. Estar sempre atualizado com essas novas tecnologias é crucial para que as SOF mantenham sua eficácia em cenários futuros e incertos.